sábado, 30 de maio de 2015

Conceitos básicos do CFTV IP - Parte 1

Conceitos básicos do CFTV IP - Parte 1

Este artigo foi criado com o objetivo de passar alguns conceitos básicos a respeito do sistema de segurança eletrônica que mais cresce no mundo: o CFTV IP. Além disto, vamos desmistificar algumas idéias erradas que existem a respeito deste sistema.
O termo IP é de Internet Protocol, o protocolo de rede utilizado para se comunicar com o servidor. Cada câmera ou servidor tem seu endereço IP e é desta forma que é identificado na rede.
Para começar é importante entender a diferença básica entre o CFTV IP e um CFTV Analógico que é a forma que as imagens são transmitidas. No CFTV Analógico isto acontece, como o próprio nome diz, de forma analógica. O sinal de vídeo é transmitido utilizando-se o padrão NTSC (em alguns países pode ser o PAL) que por sua própria natureza é limitado em 486 linhas visíveis em condições perfeitas.
Este é justamente o ponto fraco desta tecnologia, transmitir um sinal analógico sem sofrer interferências ou perdas. Apesar das tecnologias de fibra óptica e conversores UTP, sempre existe uma conversão de sinal. Mesmo que o vídeo chegue perfeito ao DVR este precisará converter a imagem em imagem Digital.
No caso do CFTV IP esta é a primeira grande vantagem, o sinal de vídeo é capturado na câmera, processado, transmitido, armazenado e visualizado em forma 100% digital. Em nenhuma parte do processo o vídeo é analógico.
Para melhor entendimento podemos fazer um comparativo entre tirar uma foto com uma câmera digital e digitalizar uma foto impressa. Nunca teremos a mesma qualidade ou resolução de imagem.
Entendido isto começamos a entender um pouco melhor que uma câmera IP é uma câmera que se diferencia na sua forma de enviar o vídeo. Esta transmissão 100% digital traz outras vantagens. Uma em especial é não ter a limitação de resolução como acontecia no sistema analógico. O vídeo sobre IP é virtualmente sem restrição, de fato hoje já existem câmeras sendo comercializadas com resolução de vídeo acima de 14 Megapixels, e não estamos falando de fotos, mas vídeo realmente em resoluções altíssimas!
Visto isto podemos entender que o CFTV IP vai nos agregar primeiramente uma qualidade de imagem muito superior, sem interferências de imagens ou perdas de qualidade na transmissão. Porém se pensarmos bem não poderia haver uma transmissão digital sem usar uma rede? Certamente, mas a questão da rede IP é justamente para agregar o segundo ponto importante da nova geração do CFTV: a facilidade de transmissão.
Redes IP hoje são comuns até mesmo em residências, qual empresa conseguiria hoje trabalhar sem uma rede de computadores e servidores? Apenas olhando por este ponto de vista já fica claro que o CFTV IP se utiliza de um tipo de infra-estrutura existente em qualquer empresa.
Logicamente nem toda rede está adequada ou tem abrangência necessária para todos os pontos de CFTV, porém se houver uma base a ser aproveitada isso já irá representar uma grande redução de custos de implantação.
Por usar uma plataforma aberta, rede de dados IP, temos que entender que a ligação de um CFTV IP não está restrita a cabos UTP de 100 metros ou fibras ópticas, temos disponível o recurso dos rádios digitais, equipamentos capazes de transmitir sinais por quilômetros se necessário.
Façamos um exercício de raciocínio... Imaginemos que precisamos instalar um sistema de CFTV para monitora o perímetro de uma empresa. Utilizando um CFTV Analógico teríamos que fazer grandes lances de tubulação, usar fibras ópticas com conversores de vídeo ou então cabos UTP com conversores ativos.
Teríamos um elevado custo e tempo de montagem de tubulações, gasto com canos, escavações, abertura e reconstituição de piso, sem contar a mão de obra relacionada. Temos que calcular ainda que este cabeamento metálico (no caso dos UTPs) tem vida útil restrita e exigirão troca. Vamos pensar ainda que se precisar ampliar o sistema novos cabos serão passados, isto se a tubulação comportar...
Agora vamos pensar que podemos trocar todo este trabalho por um simples link de rádio do ponto da câmera até a central de monitoramento ou servidor. Sem tubulações, sem cabos, sem mexer em piso. Muito mais rápido e barato.
Neste ponto o objetivo é perceber que o custo de um sistema de CFTV não pode ser avaliado pelo custo da câmera, mas pelo TCO (Custo Total de Propriedade) dele.
Já executamos diversos projetos onde o CFTV IP teve um TCO mais barato que um sistema analógico justamente no conjunto com a infra-estrutura e custos acessórios do projeto.
Quanto se utiliza a rede de dados existente na empresa estes custos acessórios caem drasticamente, ficando em muitos casos praticamente zerados. Estaremos então comparando o custo da câmera IP, mais cara que a analógica, contra a câmera analógica e todos os custos que a cercam.
Coloque agora na balança toda a qualidade de imagem do CFTV IP e terá o sistema ideal para seu próximo projeto ou ampliação de CFTV.
No próximo artigo vamos falar do gerenciamento de imagens e conversão de sistemas de CFTV existentes. Até a próxima.
André Colla
Diretor Técnico da K2 Sistemas de Segurança
Certificado em CFTV IP pelos fabricantes Axis e Digifort 

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terça-feira, 26 de maio de 2015

SISTEMA DE CFTV

SISTEMA DE CFTV

A evolução do CFTV

CFTV - O que é?
CFTV: Circuito Fechado de Televisão.
Ou
CCTV: Closed-Circuit Television.

CFTV, Circuito Fechado de televisão, (Do Termo Inglês Closed Circuit TeleVision - CCTV), é um sistema de televisão que distribui sinais provenientes de câmeras localizadas em locais específicos, para um ou mais pontos de visualização.
O sistema de CFTV é na sua versão mais simples constituída por câmara(s), meio de transmissão e monitor. Inicialmente sendo um sistema analógico, o CFTV transmitia as imagens das câmaras por meio de cabo coaxial para monitores CRT (analógicos). Esta transmissão era e é apenas destinada a algumas pessoas, pelo que se trata de um sistema fechado. O fato de ser um sistema fechado e a captura e transmissão das imagens serem de acordo com os conceitos e formatos da televisão analógica conduziram à sigla CFTV.
CFTV - Evolução
Não se pode dizer precisamente quem inventou o CFTV.
Os cientistas, desde o início do século XIX, vinham buscando transmitir imagens a distância e, apenas em 1842, com o invento de Alexander Bain, obteve-se a primeira transmissão telegráfica de uma imagem sem movimento. (FAX)
Antes, em 1817, o químico sueco Jakob Berzelius descobriu o selênio, mas só 56 anos depois, o inglês Willoughby Smith chegou a conclusão de que o selênio podia transformar energia luminosa em energia elétrica.
Através desta descoberta, puderam-se transmitir imagens por meio de corrente elétrica.
CFTV – Evolução
Encontra-se em estado de grande evolução, quer em termos de tecnologia quer em termos aplicacionais.
Em termos tecnológicos, é hoje possível ter o sistema todo em formato digital, usufruindo as mais valias da era digital.
O CFTV integra-se a várias áreas, sendo uma área de futuro.


CFTV – Evolução
Inicialmente as câmeras eram Grandes, pesadas e com uma qualidade de imagem ruim, pouca potência de saída, exigiam muita iluminação (mais de 5 lux), etc..
Primeiro sistema de CFTV


Nos primeiros sistemas de CFTV não existia gravação de imagens e para cada câmera era necessário um monitor.
 CFTV - Evolução
Central de monitoramento antiga. Com esse sistema, essa central era capaz de monitorar até 24 câmeras.
Obs. A central ficava obrigatoriamente no mesmo prédio monitorado.


  

CFTV – Evolução
Chaveador e Seqüenciador

Com esse sistema, era possível mostrar 1 imagem e cada vez com intervalo de tempo predefinido.
A diferença entre chaveador e seqüenciador é que o seqüenciador fica alternando entre as imagens automaticamente, enquanto que no chaveador essa mudança é feita pelo operador.
O problema do seqüenciador é que enquanto uma câmera é monitorada, as outras ficam sem monitoramento.
Com o QUAD era possível ver as 4 imagens simultaneamente em um mesmo monitor, porém as imagens ficam menores.
Chaveador e Seqüenciador


 Com o surgimento do vídeo cassete (Fita VHS), tornou-se possível gravar as imagens, porém exisita uma limitação de 6 horas de gravação.



Para aumentar o tempo de gravação, foi desenvolvido a partir do vídeo-Cassete, o TIME LAPSE.




 A desvantagem desse sistema é que as imagens são gravadas em quad (as 4 imagens juntas).
Nesse ponto da evolução do CFTV, ainda tínhamos vários problemas a resolver:
1- As imagens em quad eram gravadas simultaneamente.
2- As imagens ficavam pequenas e era difícil identificar alguém.
3- Um sistema composto de 1 Time Lapse, 1 QUAD e 4 câmeras era muito caro.
Para um sistema de 16 câmeras, eram necessários 4 QUADS e 4 Time Lapse e muitas fitas VHS.



Para solucionar esses problemas, foi desenvolvido o MULTIPLEX.
Existem algumas variações como o Simplex e o Duplex.
O Multiplex tem entrada para 16 câmeras, 1 saída para monitor e 1 para o Time Lapse e entradas de alarme que eram usadas para acionar a gravação.
O Multiplex foi um avanço nos sistemas de CFTV, pois permitia a gravação independente de cada câmera, inserção de caracteres nas imagens, detecção de movimento, etc.
Mas, ainda era muito caro e tinha uma limitação importante.
Para assistir a uma gravação feita através dele, era necessário que usássemos o mesmo multiplex, ou seja, não era possível gravar através de um e assistir através de outro multiplex.


O multiplex associado ao Time Lapse, permitia gravar 16 câmeras por até 30 dias em uma fita VHS, porém a gravação não passava de 2 fps por canal.
Enquanto eram desenvolvidos sistemas capazes de gravar maiores períodos e maior capacidade de armazenamento, as câmeras e lentes também evoluíam.
Inicialmente as câmeras eram preto e branco (P&B) e necessitavam de muita luz para ter uma razoável definição de imagem.
A fim de melhorar a qualidade da imagem, surgiram as câmeras coloridas e junto com elas, as micro-câmeras.
Posteriormente surgiram as câmeras Infravermelhas, Low Light e Day Night e IP.
Outro sistema que era usado em conjunto com as câmeras era o PTZ (Pan Tilt e Zoom).

     
O melhor sistema CFTV antes dos DVRs e Speed Domes eram assim:


 

Os primeiros DVRs



O DVR nada mais é do que um sistema muito parecido com o multiplex que armazena as imagens em HD ao invés de fitas VHS.
CFTV – Componentes de um sistema.
Um sistema de CFTV basicamente é dividido em 4 partes.

1- Sistema de captura de imagem (Câmeras).

   2- Sistemas de distribuição e armazenamento (DVR).

    
3- Sistemas auxiliar (Sensores).
  

4- Infra-estrutura.

   
CFTV – Aplicações.
Em termos aplicacionais o CFTV já não é apenas um sistema simples de monitorização de segurança, tendo evoluido para áreas como o reconhecimento facial, reconhecimento de matrículas, vigilância rodoviária etc...
O sistema de CFTV não é aplicado somente com propósitos de segurança e vigilância, também é utilizado em outras áreas como laboratórios de pesquisa, em escolas, empresas privadas, na área médica, pesquisa e monitoramento de fauna e flora, monitoramento de relevo, condições climáticas, controle de processos assim como nas linhas de produção de fábricas.
Captação de imagens
Captação de imagem (Câmeras)


CCD e CMOS

Tipos  (Comum, Micro-câmera, mini-câmera, Speed Dome, IP e IP wireless.)
Todas as câmeras funcionam da mesma forma, o que muda são algumas características e algumas tem funcionalidades adicionadas como o caso da Speed Dome, Infravermelha e IP.


Câmera Comum


A especificação :
420 linhas - 0,02 Lux – day night ou Low Light , 12vcc, BLC, etc..
Pode ser de uma câmera comum (Grande), Mini-câmera ou micro-câmera.
As informações:
Câmera fixa, mini-câmera ou micro-câmera, estão muito mais relacionadas as características físicas (Tamanho) do que as características técnicas.
Uma câmera comum necessita de alguns periféricos para funcionar.

Todas as câmeras funcionam da mesma forma, o que muda são algumas características e algumas têm funcionalidades adicionadas como o caso da Speed Dome, Infravermelha e IP.

Mini Câmera
Mini câmera é praticamente igual a uma câmera comum, a única diferença é o tamanho.

Micro-Câmera
A Micro-câmera tem mais uma diferença além do tamanho, ela geralmente já vem com lente acoplada e essa lente é diferente das lentes das câmeras comuns.

Geralmente as micro-câmeras vem com lente de 3mm aproximadamente. (entre 2,4 e 3,6mm)

As micro-câmeras podem ser montadas em caixa de proteção comum ou em cúpulas Dome.

Speed Dome.
A Speed Dome é uma evolução do PTZ
Sistema PAN
A câmera Speed Dome é uma câmera comum com lente zoom  montada em um conjunto de motores e articulações mecânicas que propiciam ao operador movimentar a câmera 360graus na horizontal e 180 na vertical.

Mecanismo de uma Speed Dome


              
Por dentro de uma Speed Dome, existe uma câmera comum acoplada em um mecanismo feito com motores de passo.

Variações - Câmera comum.

A Câmera comum pode ser colorida ou P&B.
Entendemos como câmera comum, as câmeras , mini câmeras, micro câmeras que não tenham nenhum diferencial como infravermelho, alta sensibilidade a luz, etc.

Variações – Low Light.

Como o nome diz, a câmera low light consegue captar imagens coloridas em ambientes onde existe iluminação fraca e manter a resolução que ela se propõe conforme especificação do fabricante.
Uma câmera comum em baixa iluminação perde muito a qualidade da imagem.
Variações – Day Night.

A Câmera Day Night funciona de acordo com a quantidade de luz disponível no ambiente.
Com pouca luz, ela muda para o modo preto e Branco afim de preservar a qualidade da imagem.
Com luz em abundância, ela opera no modo colorido.

Variações – Câmera IP.
A conexão em uma câmera IP pode ser feita através de cabo ou via rede sem fio (Wi-Fi).

A Câmera IP nada mais é que uma câmera comum, infravermelha, day night ou low light que possui uma interface que permite que nos conectemos a ela através de uma rede TCP/IP

Variações – Câmera IP Wireless






A conexão em uma câmera IP pode ser feita através de cabo ou via rede sem fio (Wi-Fi).









Conexão de rede sem fio feita através do sistema Wi-Fi.







Variações – Infravermelho.
A câmera Infravermelha é uma câmera Day Night que possui alguns leds emitentes de luz infravermelha.

É possível usar uma câmera Day Night com uma fonte de luz infravermelha externa.
É possível usar uma câmera Day Night com uma fonte de luz infravermelha externa.







É importante definir bem a potência da luz infravermelha.
Os fabricantes informam qual a distância de atuação da luz infravermelha.
Essa imagem mostra a aplicação incorreta desse tipo de câmera. Nesse caso, foi usada uma câmera com IR de 40m em um espaço de 3 a 4 metros.









Variações – Zoom

O Zoom pode ser uma característica da câmera (Zoom Digital) ou da lente (Zoom Óptico).
Uma câmera zoom, nada mais é que uma câmera comum com uma lente embutida que possui zoom.

Variações – Diversos Modelos

Variações – Comparativo entre imagens com resolução diferente.

                                420 linhas                                          530 linhas


                                Comum                                              Day Night



Variações – Fixa, varifocal, auto-íris, cristal, acrílico, C, CS, DC íris, vídeo íris.)

Variações – Fixa.

Variações – Varifocal.

Variações – auto-íris

                                Imagem com lente fixa                  Imagem com auto-íris

Variações – Lente C ou CS

A lente pode ser de acrílico ou de cristal.
- As lentes de acrílico têm um custo muito inferior as lentes de cristal, porém sua durabilidade é bem inferior.
- As lentes de cristal mantêm a qualidade por muitos anos, porém custam muito mais caro.

DVR
Como funciona:
O DVR é um gravador digital de imagens.
Ele funciona baseado em um PC, com placa mãe, processador, memória, fonte, etc.
A diferença está no digitalizador de imagem, no hardware que abriga o sistema operacional e nas placas de IOs (alarmes).





Resolução.
Resolução de imagem descreve o nível de detalhe que uma imagem comporta. O termo se aplica igualmente a imagens digitais, imagens em filme e outros tipos de imagem.
Resoluções mais altas significam maiores detalhes na imagem.
Quando falamos que uma imagem tem 320 x 240 px (pixels), estamos nos referindo ao tamanho da imagem.

No desenho abaixo, temos 7 imagens com número de pixels diferentes.
Note que quanto mais pixels no mesmo espaço, melhor é a definição da imagem.


Frame rate. (Taxa de quadros)

Um vídeo é formado por uma seqüência de imagens, cada uma dessas imagens é um frame.


Frame rate, é a quantidade de frames por segundo, abreviada como fps.
Dizer que uma imagem foi gravada em 5 fps, significa que a cada segundo foi armazenada uma foto da imagem.


Sistemas Linux x Windows.
Como todo DVR trabalha baseado em um PC, eles precisam de um sistema operacional que pode ser windows ou Linux.
Os DVRs com Linux são mais confiáveis do que os que utilizam o windows.


O Windows foi desenvolvido para suportar diversas aplicações e já vem com inúmeros serviços instalados e pré configurados, isso faz com que somente o windows ocupe boa parte do processamento e da memória do DVR.
O resultado disso é que o DVR freqüentemente trava e precisa ser reiniciado. Esse problema é tão sério que fabricantes de DVRs baseado em windows como a Itautec, criaram uma rotina que faz com que o DVR reinicie automaticamente após um período pré estabelecido.

Outro problema é que o Windows eleva o custo do DVR.

O Linux é freeware, tem o código aberto, o que permite ao fabricante do DVR formatar o sistema operacional de acordo com as necessidades do equipamento, retirando tudo o que não é necessário.
Outra vantagem do Linux é que ele é bem menor que o windows, o que permite que seja armazenado em uma memória flash, deixando o HD do DVR exclusivamente para as imagens.


FONTE: http://mundodocftv.blogspot.com.br/p/evolucao-do-cftv.html